terça-feira, 14 de agosto de 2007

Quando me rendi ao sistema

Essa coisa de dia dos pais, dia das mães, natal e as outras datas é foda !!! Eu sempre achei que a indústria tivesse criado essa coisa para suprir as épocas de baixa do comércio. Ainda sou dessa opinião, mas reconheço que é mais forte do que eu.
Eu me revoltava com as pessoas: "já deu um abraço no seu pai hoje? Já deu um abraço na sua mãe hoje?". Tinha profunda aversão a essas coisas, talvez por timidez, minha dificuldade de demonstrar carinho.
As coisas vão acontecendo e vou me reconhecendo cada vez mais vulnerável à mídia.

Analizando os fatos:

* Saí da minha casa em Resende-RJ neste ano para mudar-me para o Espírito Santo, bem no dia das mães. Doeu.
* Estou tentando visitar meus pais desde que vim pra cá e não deu. Dói.

Por esses dias, plena véspera de dia dos pais, eu reconheci que essas datas me incomodam muito mais do que eu imaginava, até tiram meu sono.

A propaganda das Casas Bahia me deu vontade de chorar. Tudo o que eu pensava a respeito do capitalismo foi por água abaixo.
Só me resta agora é aproveitar ao máximo essas datas, abraçar todo mundo que tem direito e gastar bastante dinheiro, como qualquer pessoa normal que se sujeita a essas coisas de mercado.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

A domesticação do homem

Não sou muito de discutir religião, e pretendo não fazê-lo aqui. O que estou querendo dizer é sobre o que o homem faz com o conhecimento que tem nas mãos, o que pessoas um pouco mais, eu disse "só um pouco mais" esclarecida faz com a maioria incauta.
Manipulam escrituras sagradas fazendo delas um produto do homem, quando não é. Sacerdotes dizem tais palavras como se fossem de sua própria autoria, e alguns saõ hipócritas afirmando que são apenas instrumentos, travestindo a intenção real de serem considerados santos. Não tem jeito. O ego sempre será maior. Talvez apareça um cara muito de vez em quando, tipo a cada uns 2000, 3000 anos que consiga suprimir o ego um pouco mais, mas o resto que há por aí, de batina ou terno e gravata, pensam muito em números, mas não creio que seja culpa deles.
O homem é assim.
Religiões são vendidas hoje em dia, numa promoção que garante estabilidade financeira, sentimental, estabilidade de todo jeito.
Esses homens não devereiam vender essas coisas, mas sim dar, ou ao menos tentar dar a todos que procuram uma religião, a estabilidade ESPIRITUAL.
para se ter tal estabilidade, não precisa dízimo, prédio luxuoso, terno, gravata, batina, estátua, nada.
Basta querer.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Teste de paciência

Engraçado como coisas têm acontecido e me dão a impressão de que a paciência da humanidade consciente e verdadeiramente civilizada está sendo testada.
"Caos aéreo", Hugo Chaves, a ineficiência das instituiçoes financeiras e de todas as outras públicas, o Flamengo na lanterna. Fora os escândalos a que já estamos habituados desde sempre entre os três poderes.
Mas o que me incomoda mais é a crise moral pela qual passamos.
Dia desses, passeando pela praia eu vi dois rapazes meio que juntos demais. Estranhei mas mantive-me quieto.
Na volta eu vejo o mesmo "casal" se agarrando deitado na areia. Dois pintos se roçando !!! E fazendo aquilo como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Olha, eu respeito muito a apção sexual e qualquer outra opção que os indivíduos possam ter, mas achar normal, como os dois pareciam achar, eu não admito!!
Tive vontade de ir lá e enfiar a porrada. E não é preconceito não!!! Meu espaço está sendo invadido. E esse é o espaço de muitas outras pessoas que ainda não foram corrompidas por essa onda de banalização que tem acontecido, promovida por pessoas irresponsáveis, principalmente da mídia, que acham que ser moderno é fazer as coisas mais bestiais de forma natural.
Crianças travestidas de adulto, homens e mulheres travestidos de toda criatura possível e impossível.
E tudo isso tem gerado discussões até há alguns anos atrás inimagináveis no brasil, como a maioridade penal. Criança no Brasil era apenas criança. Agora é alvo do faturamento das empresas. Agora são números, objetos, como toda a humanidade desavisada tem se tornado na mão do outro lado, que para piorar, tem consciência do que está fazendo.
Agora pode não ser tão perceptível o problema, mas daqui a algumas décadas, estaremos em nossos asilos (pois é para lá que nossos filhos modernos nos mandarão e nos esquecerão) e a maioria será obrigada a ouvir de gente como eu (espero que eu resista e continue assim) dizendo: "EU AVISEI".

Ps.: Eu tenho muitos amigos gays, maconheiros, cheiradores e tudo mais, porém todos são educados !

terça-feira, 17 de julho de 2007

Puxa vida ...

Como fica difícil escrever assim, sob pressão! Quando não tinha blog era muito mais fácil. A partir deste exato momento me sinto preso. Justo eu que que adorava redação com tema livre na escola!
Comecei difícil, tentando escrever sobre escrever. Uma vez na faculdade a professora me pediu um texto com este tema, e depois de lido, meu texto foi avaliado como um " exercício de mal humor".
Não me lembro o que escrevi àquele dia, mas o incômodo hoje é o mesmo. Fico extrememente redundante, e mal humorado mesmo. Tanto que já penso em desistir de publicar qualquer coisa aqui.
Isto é outra coisa que me incomoda. Nunca ninguém leu nada do que eu escrevi. Apenas os professores, mas para aqueles eu selecionava o que escrever. Nunca pretendi uma cadeira na ABL, nunca quis parecer bom, e mesmo que escrever seja uma arte, não pode fugir ao propósito primitivo, que é representar graficamente uma informação, e informação tem que ser uma coisa objetiva.
Claro que é muito legal ler um poema, mas é legal até para quem não entende necas, por que nem todos os autores se preocupam com informação. Talvez compliquem tanto a mensagem que só eles entendem (ou será que só nós é que não entendemos...). O fato é que eu começo achando o meu texto a coisa mais importante do mundo e termino pensando em pegar o monitor, amassar, fazer uma bolinha e jogar no lixo. Como isso não é possível, deixa pra lá.

Apresentação

Sou assim desde sempre. Os que não gostam de mim agora, nunca gostaram. Paciência...Odeio que falem alto perto de mim.Odeio que falem alto ao telefone.Odeio quem fala demais ao telefone. Odeio quem fala demais.Se não tem nada de interessante pra dizer, não enche o saco.Amo minha família...minha esposa.Ignoro quem me odeia. Adoro passar despercebido.Odeio indiscrição, gente bêbada, gente burra, gente estúpida, gente grossa, imatura. Gente que se droga pra se divertir, gente que se droga por que tá viciada, gente que se droga sem saber o que ta fazendo, gente estúpida.Não me venha com falsa humildade, com hipocrisia, não venha me bajular, não venha gritar comigo, senão enfio a porrada.Não discuto religião, nem a sua opinião. Foda-se você.Amo minha esposa Katia.Gosto de música, gosto de tocar violão, mas só pra mim. Minha música é só minha. Odeio que me peçam pra tocar. Não gosto de gente impontual, e acho que já passou da hora de você parar de ler isso.Odeio dinheiro. Só serve pra comprar briga, até mesmo quando não o temos. Também detesto dureza, pois sem dinheiro a briga sai mais cara. Escrever assim, cada dia um pouco, sem compromisso com semântica, é o ideal. Mas texto mal pontuado é foda.Odeio quem levanta qualquer tipo de bandeira e se esconde atrás de qualquer estereótipo.Ando extremamente irritado com a juventude e com a adolescência, que com tanta oferta de informação gratuita, se faz cada vez mais idiota. Deve ser a tendência da moda: ser burro!